O dia amanhece e Tomoya para mais um dia de aula. Sua mãe estava preparando o café da manhã de ambos quando Tomoya desce as escadas:
– Ohayooo gosaimashitaa Okaa-san!
Ela o respondia como sempre: fria e de certa maneira um tanto monótona. Tomoya tomava seu café que compunha de algumas torradas junto de um copo de suco tropical. Pegou sua mochila e saiu de casa rumo a escola quando, no meio do caminho, encontra Yuuki. Ela vestia o colegial de sempre: saia de pregas azuis, camisa com botões e gravata, meia ¾ e sapato tradicional. Nos cabelos ela usava uma fita amarela que de lado terminava em um laço.
– Bom dia Yuuki-chan!
Yuuki meio que tomava um susto ao ouvir a voz de Tomoya e, ao vira-se, deixou transparecer sua face pálida, porém, corada por lembrar o que havia acontecido noite passada.
– Bo… Bom dia Tomoya-san! – sua voz trêmula respondia Tomoya.
– O que aconteceu ontem? Por que você saiu daquele jeito?
– Nã… Não foi nada, nada mesmo! Eu prometo! – ela o respondia com o rosto ainda corado.
– Uffa! Pensei que tivesse visto algo que não queria!
Tomoya dava um pequeno sorriso, ao mesmo tempo em que Yuuki levava novamente, só que dessa vez um pequeno susto. Ambos caminhavam calmamente, não demorou muito e chegaram à escola. Percebiam que não havia ninguém no pátio e nem pelos corredores, Yuuki olhou para o relógio que havia no final do corredor e abaixou a cabeça:
– Estamos atrasados…
Ele olhou para o relógio também.
– Verdade… Pior que aquele professor nem vai deixar nós entrarmos!
Yuuki, com o olhar ainda baixo se aproximava de Tomoya de forma que seus corpos ficassem juntos e seus rostos próximos um do outro. Ela pegou na mão dele e a levou de encontro a sua parte mais íntima, ao mesmo tempo em que o surpreendia com um intenso beijo. Mesmo por cima da lingerie, Tomoya pôde sentir um líquido viscoso saindo dentre as pernas de Yuuki, a mesma, ao sentir a mão de Tomoya corava ainda mais. Ele, assustado com aquela situação, parava o beijo e tirava sua mão de onde estava. Colocou a outra no ombro dela e retrucou:
– Yuuki, você tem certeza que quer isso?
Ela balançou a cabeça positivamente, mas permaneceu com o olhar baixo, pois estava morrendo de vergonha. Ao ver a reposta dela, aproximou seus lábios do ouvido da menina e bem baixinho, sussurrando, disse:
– Aparece lá em casa hoje à noite..!
[To be continued]