Capítulo 02 – O atraso!

•fevereiro 12, 2010 • Deixe um comentário

O dia amanhece e Tomoya para mais um dia de aula. Sua mãe estava preparando o café da manhã de ambos quando Tomoya desce as escadas:

– Ohayooo gosaimashitaa Okaa-san!

Ela o respondia como sempre: fria e de certa maneira um tanto monótona. Tomoya tomava seu café que compunha de algumas torradas junto de um copo de suco tropical. Pegou sua mochila e saiu de casa rumo a escola quando, no meio do caminho, encontra Yuuki. Ela vestia o colegial de sempre: saia de pregas azuis, camisa com botões e gravata, meia ¾ e sapato tradicional. Nos cabelos ela usava uma fita amarela que de lado terminava em um laço.

– Bom dia Yuuki-chan!

Yuuki meio que tomava um susto ao ouvir a voz de Tomoya e, ao vira-se, deixou transparecer sua face pálida, porém, corada por lembrar o que havia acontecido noite passada.

– Bo… Bom dia Tomoya-san! – sua voz trêmula respondia Tomoya.

– O que aconteceu ontem? Por que você saiu daquele jeito?

– Nã… Não foi nada, nada mesmo! Eu prometo! – ela o respondia com o rosto ainda corado.

– Uffa! Pensei que tivesse visto algo que não queria!

Tomoya dava um pequeno sorriso, ao mesmo tempo em que Yuuki levava novamente, só que dessa vez um pequeno susto. Ambos caminhavam calmamente, não demorou muito e chegaram à escola. Percebiam que não havia ninguém no pátio e nem pelos corredores, Yuuki olhou para o relógio que havia no final do corredor e abaixou a cabeça:

– Estamos atrasados…

Ele olhou para o relógio também.

– Verdade… Pior que aquele professor nem vai deixar nós entrarmos!

Yuuki, com o olhar ainda baixo se aproximava de Tomoya de forma que seus corpos ficassem juntos e seus rostos próximos um do outro. Ela pegou na mão dele e a levou de encontro a sua parte mais íntima, ao mesmo tempo em que o surpreendia com um intenso beijo. Mesmo por cima da lingerie, Tomoya pôde sentir um líquido viscoso saindo dentre as pernas de Yuuki, a mesma, ao sentir a mão de Tomoya corava ainda mais. Ele, assustado com aquela situação, parava o beijo e tirava sua mão de onde estava. Colocou a outra no ombro dela e retrucou:

– Yuuki, você tem certeza que quer isso?

Ela balançou a cabeça positivamente, mas permaneceu com o olhar baixo, pois estava morrendo de vergonha. Ao ver a reposta dela, aproximou seus lábios do ouvido da menina e bem baixinho, sussurrando, disse:

– Aparece lá em casa hoje à noite..!

[To be continued]

Capítulo 01 – Adoro Estudar!

•fevereiro 12, 2010 • 1 Comentário

Passava das três horas da tarde e Yuuki ainda estava a estudar na casa de seu amigo, Tomoya. Ambos estavam sentados em cadeiras e seus livros sobre a mesa da copa da sala. Yuuki parecia atenta a tudo que Tomoya dizia, gesticulava e explicava, fazendo como quem compreendia balançando a cabeça positivamente, até que em uma dessas, a mãe de Tomoya aparecia. Ela estava vestida de uma longa saia que dava nos joelhos e uma blusa não muito chamativa dar cor verde monótono. Dizia aos meninos que ali estavam a estudar que iria sair, pois sua amiga havia dado luz a um bebê. Tomoya e Yuuki não se importaram, ouviam a mulher e logo depois retomavam os estudos.

Já eram oito da noite… Tomados pelo cansaço e pela fome, decidem parar de estudar por um momento (era fim de ano e todos se dedicavam ao máximo nas provas finais). Ambos vão até a cozinha, e, Yuuki com seus dotes culinários que havia aprendido com a falecida mãe, tomam conta da maior parte da cozinha, deixando disponível apenas uma cadeira para que Tomoya a acompanhasse ali. Dizia a ele que não precisava se preocupar, pois já estava acostumada com aquele tipo de coisa. Tomoya a retrucava dizendo que iria tomar banho e que não demoraria muito. Ela por sua vez, dava de ombros para o rapaz, uma reação normal para aquela situação.

Passaram-se alguns minutos. Eis que esses não eram poucos… A dócil menina estranhara a demorado garoto e, num só ato, retirou o avental que estava em sua cintura colocando-o sobre a mesa, e andou em passos rápidos em direção ao banheiro. Era amiga de Tomoya e da família dele bem dizer a alguns anos, então já conhecia a casa do menino dos pés a cabeça, suspeito que até mais do que os próprios donos da casa. Subia as escadas e assim se deparava com a porta do banheiro. Marrom da cor de madeira parecia estar a anos ali e nunca haveria de ter ganhado uma mão de tinta. Sem chegar a abrir a porta do banheiro, Yuuki ouvia baixos e curtos gemidos que soavam junto com uma aparentemente enorme ducha de água caindo sobre o chão. Ela abria a porta e via de forma a deixar somente uma brechinha a vista para dentro. Forçava um pouco a vista e, no final do banheiro, bem dizendo no Box “envelopado” de vidro transparente, via Tomoya encostado na parede onde, ao mesmo tempo, uma de suas mãos acariciava a própria parte íntima frontal. Um corado suave brotava nas bochechas de Yuuki, porém, a menina ficava cala ali, apenas observando-o. Tomoya acariciava lentamente sua parte íntima, melhor dizendo, acariciava seu membro de uma forma intensa, mas que ao mesmo tempo parecia suave, pois sua mão fazia um movimento de subida e descida. E, como todo ser humano normal, Tomoya chegava ao seu limite, e junto com ele vinha um gemido um pouco mais alto do que o de costume.

Ao ouvir o ponto de excitação máxima de Tomoya, Yuuki acabava por se assustar e assim batia a pequena brecha da porta. Tomoya voltava seu olhar para a saída do banheiro, não entendendo o porquê ela havia batido se não havia passado vento nenhum naquele instante. Yuuki corria até a copa da sala e se sentava diante da farta mesa que havia feito para o jantar e ali ficava a espera de Tomoya. Ele, por sua vez, chegava alguns minutos depois e se sentava de frente para Yuuki, vestia naquele momento uma bermuda acima do joelho e uma regata branca que mais parecia pijama. Seus olhinhos brilhavam ao ver toda aquela comida sobre a mesa e logo começava a “devoração”. Yuuki estava calada e seu rosto ainda levemente corado, a cena de Tomoya no banho não lhe saia da mente, logo o menino a retrucava:

– O que houve Yuuki-chan? O gato comeu sua língua?

– Err… – ao olhar para Tomoya via novamente a cena que a “atormentara” – Não aconteceu nada não Tomo-kun.

Yuuki se levantava dali e dobrava seu corpo diante de Tomoya como forma de agradecimento:

– Obrigada pela comida, mas preciso ir – Yuuki corria em direção à porta e dali saia rua a fora, não dando nem tempo de Tomoya completar sua frase:

– Mas…

Ele olhava para a mesa e um silencia que parecia infinito tomava conta da casa:

“Cri-cri…”